domingo, 4 de março de 2018

“The american dream”


Viver o sonho americano é o objetivo de muitas pessoas, mesmo que esse sonho não seja vivido nos Estados Unidos da América.

Qual é o empreendedor que não gosta de ver o seu esforço recompensado? A verdade é que, apesar de os Estados Unidos da América serem um exemplo de como ser empreendedor, de como qualquer pessoa que trabalhe consegue atingir os seus objetivos, não é em todas as áreas. Os recentes e repetidos assassinatos em escolas, universidades e outros espaços públicos por cidadãos americanos é um atentado ao sonho americano.

Até uma criança pode comprar uma arma, tudo por que o lobby da indústria do armamento quer que isso aconteça. Imaginemos cá na nossa terra, a nossa indústria protagonista é o turismo, mas a segunda é a exportação do vinho. Logo, para termos mais consumo e conseguirmos manter a nossa indústria em bons níveis, diríamos que, a partir de agora, todos os madeirenses têm que consumir uma garrafa, pelo menos, uma vez por mês. Não interessava a idade nem nada, isto mesmo que causasse um ou dois comas alcoólicos por mês. A indústria estava a crescer e estava a prosperar e as exportações sempre a crescer.

Este é um dos pontos que pode ser excessivamente prejudicial para qualquer sonhador. Todavia, os Estados Unidos, a par de Israel, são países que muito em que tal acontece de braço dado com o empreendedorismo.

Mas o que todos ambicionamos não é um “sonho americano”, mas uma vida melhor e feliz, pagar os impostos não seria um problema, se tivéssemos uma educação digna para os nossos filhos, para nós, acesso a cuidados de saúde, acesso a condições sociais como qualquer cidadão de um país nórdico. Não podemos comparar com os Estados Unidos, pois eles são(neo) liberais e tudo isto é pago à parte, mas é quando pagam para serem bem servidos. Será que é isso que nos falta? Saber quanto dos nossos impostos vai para cada serviço que se utiliza?

Só pode ser isto! Todos queremos o sonho americano, mas queremos gratuitamente e quando estamos lá perto reclamamos! Falta a resiliência!

Publicado na Revista Madeira Digital

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